No quadro “Monte Cheops, a partir de Rogers Pass” de William Brymner, um rastro de fumaça branca escapa de um trem, enquanto ele corta seu caminho através das montanhas canadenses. Ofuscado pelo majestoso pico do monte Cheops, o trem não deixa de ser um significativo agente de mudança, visto que os trilhos marrons da ferrovia e o vapor denso atestam o poder da tecnologia criada pelo homem e sua influência sobre a paisagem. A pintura de Brymner foi concluída após sua última viagem ao oeste canadense e distintamente instalada no Hotel Royal Alexandra da Canadian Pacific Railway em Winnipeg. A obra “Monte Cheops, a partir de Rogers Pass” é um registro da influência do trem sobre a natureza selvagem do oeste e também serviu para mitificar o sonho nacional de uma ferrovia transcontinental canadense, que se tornou realidade em 1885.